terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Afinal: o que é e o que quer a Geração Y?


O homem é o único animal que, aparentemente, tem noção do tempo. Digo “aparentemente” porque cada um de nós, clicadores compulsivos, somos provas ambulantes de que, ao invés de aprender com o tempo, muitas vezes jogamos tempo fora. Concorda?
O estudo de História é um dos esforços que o homem faz para entender sua experiência no mundo. Para simplificar esse entendimento, alguns especialistas dividem a experiência humana coletiva em gerações.
Hoje se fala na geração Y, ou geração Milênio, ou Molecada Digital, como eu prefiro chamar quem nasceu depois da trepidante virada do analógico para o digital celebrada pela sacerdotiza eletrônica Internet.
Ao contrário da Molecada Digital, sou um ser da transição. Nasci analógico, depois fui convertido ao digital. Dentro do conceito geracional proposto pelos especialistas, sou Baby Boomer, criaturas nascidas na década de 50, que ganhou esse nome por conta da volta dos soldados do pós-guerra. Apesar do meu pai não ter participado de nenhuma guerra, eu participei e me encantei com os movimentos libertários na área de comportamento e política que se seguiram à Segunda Guerra Mundial.
Na sequência dos Boomers, veio a tal Geração X e a busca de identidade, individualidade e aproveitar a vida enquanto o tempo escorria pelos dedos. Era o início da velocidade e da experiência global trazida pela tecnologia. E assim chegamos aos Y, os puramente globais e digitais, nascidos e habitantes naturais da vida em rede.
Claro que toda generalização perde precisão. De qualquer forma, o video acima, realizado pela BOX 1824, é bastante feliz na descrição e exibição dos exemplos que caracterizam a nossa história recente.
O fato é: nunca antes na história desse planeta uma geração, no caso a Y, teve tantos representantes- 2,3 bilhões- e tanto poder de consumo comparado com seus pais quando eram jovens.

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